As inscrições para o Programa Universidade para Todos, o Prouni, têm sido alvo de críticas de candidatos que usam as redes sociais para denunciar falhas no sistema. Eles relatam que vagas sumiram do site sem explicação, além de não ser possível verificar as notas de corte e classificações parciais. Na noite da última quarta-feira (03), o Ministério da Educação anunciou a extensão do período de inscrições até hoje (05) e a disponibilização do ranqueamento parcial dos candidatos, porém sem prestar maiores esclarecimentos.
Após as denúncias, um grupo de parlamentares pediu explicações à pasta por meio de ofício. Assinado pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) e pelos deputados Felipe Rigoni (União-ES) e Tabata Amaral (PSB-SP), o documento questiona o ministro da Educação, Victor Godoy, sobre os relatos dos estudantes de falhas no site do Prouni e cobra soluções. Além disso, os congressistas solicitam que a pasta considere mais uma prorrogação do prazo de inscrições, caso necessário.
No texto, os autores afirmam que outros ofícios foram enviados ao MEC entre 2021 e 2022 em função de falhas no site do Prouni, do SISU e do FIES. Eles ainda destacam que a evasão no ensino superior privado cresceu durante a pandemia e que o Prouni é “uma das principais medidas para que os jovens brasileiros em situação de vulnerabilidade socioeconômica ingressem e continuem no ensino superior”.
O Gabinete Compartilhado
O Gabinete Compartilhado do Movimento Acredito foi idealizado ainda em 2018 pelos (as) parlamentares Alessandro Vieira, Felipe Rigoni e Tabata Amaral, com o objetivo de avaliar, analisar e/ou criar – de maneira técnica – ações conjuntas ou matérias de interesse dos parlamentares. Com isso, o Compartilhado é uma estrutura que não gera só economia, mas resultados efetivos, sendo considerado uma medida de inovação no Legislativo.
