Com o objetivo de mitigar os impactos ambientais, restaurar o equilíbrio ecológico e proteger os recursos naturais de Sergipe, o senador Alessandro Vieira (MDB/SE) destinou R$850 mil para criação de Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRADs) em 36 municípios sergipanos.
A iniciativa consolida mais uma etapa do projeto “Lixão Mais Não: Por Um Sergipe Sustentável”, executada pelo Governo do Estado através da Agência Sergipe de Desenvolvimento (Desenvolve-SE), com apoio do Ministério Público de Sergipe (MP/SE), do Ministério Público de Contas (MPC/SE) e do Ministério Público do Trabalho (MPT/SE).
Na última sexta-feira, 08, ocorreu o ato de entrega dos primeiros 12 PRADs, em uma cerimônia realizada na sede da Desenvolve-SE. As 12 primeiras cidades beneficiadas são: Indiaroba, Cristinápolis, Arauá, Poço Verde, Tobias Barreto, Riachão do Dantas, Boquim, Pedrinhas, Itabaianinha, Santa Luzia do Itanhy, Umbaúba, Tomar do Geru.
“Este é um marco histórico para 12 municípios sergipanos que encerraram os lixões, e agora contam com planos de recuperação de áreas degradadas. Essa conquista foi possível graças à parceria do nosso mandato e da deputada Katarina juntos, garantimos cerca de R$ 1,3 milhão para a execução dos projetos. Ao todo, 36 municípios serão beneficiados pelos PRADs, um passo fundamental em direção ao cuidado com o meio ambiente e à sustentabilidade das cidades sergipanas”, ressalta Alessandro.
Os Planos de Recuperação reúnem estratégias e medidas específicas, funcionando como um guia detalhado para que os municípios possam cuidar dos locais que sofreram com o depósito de resíduos ao longo dos anos. Os PRADs são um marco na política ambiental do Estado, já que o projeto “Lixão Mais Não”, além de permitir o fechamento dos lixões, também possibilitou fazê-lo de forma digna e com perspectivas para os catadores e cooperativas que atuavam com os resíduos.
O procurador-geral de Justiça do Estado, Manoel Cabral Machado Neto destacou a relevância da pauta voltada ao meio ambiente. “O lixo pode ser descartado, mas gera muita importância para o desenvolvimento do estado e das comunidades. Esse trabalho foi realizado em conjunto, sabendo que cada instituição tem seu papel. É assim que vamos vencer os desafios que a sociedade impõe”, salientou.
Para Milton Andrade, presidente da Agência Desenvolve-se, foi o consenso que levou a esse resultado: “sem a consensualidade, os Prads seriam ações contra os gestores e os municípios, que resultariam em punições, multas, mas que não traziam a solução do problema. No entanto, hoje viabilizamos um estudo técnico, solucionando um grande problema para os gestores e para a sociedade”.