Parlamentares cobram informações do Ministério da Saúde sobre situação da varíola dos macacos no país e estratégias de contenção

Parlamentares do Gabinete Compartilhado

Foto: Julio Mautner

Em ofício enviado nesta terça-feira, 02, um grupo de parlamentares questiona o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre a situação da varíola dos macacos no país e as estratégias da pasta para conter a sua disseminação. Assinam o documento o senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), os deputados federais Felipe Rigoni (União-ES) e Tabata Amaral (PSB-SP) e o deputado estadual Renan Ferreirinha (PSD-RJ).

Entre os questionamentos elencados no ofício, os autores pedem que o Ministério detalhe o atual estágio da doença no Brasil e disponibilize números oficiais de infecções, casos suspeitos e óbitos, divididos por estado. A pasta ainda é questionada sobre a composição e a competência do Centro de Operações de Emergência (COE), criado para monitorar o surto, e quais estratégias de conscientização, prevenção e testagem têm sido adotadas.

A aquisição de vacinas foi outro ponto abordado no documento. Os parlamentares solicitam informações acerca das ações do Ministério da Saúde para adquirir imunizantes, a previsão de chegada ao país e detalhes sobre as negociações (quais são os fornecedores e se haverá licitação para concretizar as compras, por exemplo). Eles também perguntam se a pasta tem direcionado investimentos para universidades e institutos de pesquisa a fim de apoiar a produção científica nacional para o combate à doença.

Por fim, o grupo argumenta que, diante das incertezas em torno da varíola dos macacos, os dados solicitados são fundamentais para auxiliar parlamentares e gestores públicos de todos os níveis, já que a doença “tem pressionado os sistemas de saúde mais uma vez”, e destaca as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) de intensificação da vigilância e do diagnóstico para reduzir danos provocados pelo surto.

Para reforçar os pedidos do ofício, os deputados federais que assinam o documento também apresentaram os questionamentos ao Ministério da Saúde por meio de um Requerimento de Informação na Câmara.

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