Nesta quarta-feira (24), o senador Alessandro Vieira (PSDB/SE), juntamente com o governador de Sergipe, Fábio Mitidieri e a deputada federal Yandra Moura (União/SE), estiveram reunidos com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para tratar sobre dois importantes assuntos para os sergipanos: a redução do preço do combustível no Estado e a política de preços do gás, que afeta o funcionamento da Unigel em Sergipe.
O ministro Alexandre Silveira foi receptivo e se colocou à disposição para encontrar as soluções necessárias para ambos desafios. Com relação ao preço dos combustíveis, o ministro defende que a Petrobras volte a ter o controle da refinaria na Bahia.
“Os representantes de Sergipe trouxeram problemas concretos que precisam de solução. É certo que nós precisamos aumentar a oferta de gás no país, para reindustrializar, gerar emprego e renda, combater desigualdade, minimizar e ampliar a competitividade da nossa indústria, em especial a indústria petroquímica e dos fertilizantes, para sermos autossuficientes do ponto de vista da nossa grande vocação, que é ser o celeiro da humanidade, do ponto de vista de produção de alimentos, e a questão efetivamente dos combustíveis, já que fizemos um grande esforço para implementar uma política nacional de preços que vai fazer com que o preço da gasolina, do gás de cozinha e do óleo diesel baixem”, afirmou.
Unigel
Sobre a manutenção das atividades da Unigel em Sergipe, o senador Alessandro Vieira defende que a solução imediata é uma Medida Provisória do Governo Lula, para criar uma regulamentação específica para o setor de gás utilizado para fertilizantes nitrogenados.
“O Brasil precisa de uma política de desenvolvimento sustentável, sabemos que o trabalho está caminhando bem e colocamos a bancada federal sergipana à disposição para fortalecer os caminhos, particularmente a nova política do gás, que é fundamental para Sergipe”, ressalta Alessandro Vieira.
A Unigel, instalada em Laranjeiras (SE), apresentou proposta de suspensão temporária dos contratos de trabalho dos colaboradores da unidade de fertilizantes nitrogenados a partir do dia 1º de junho. A medida foi motivada pela inviabilidade de funcionamento devido ao preço do gás natural, que custa U$ 15 dólares, e para ser viável para a produção da Unigel, precisa ser de U$ 7 dólares. A decisão afeta 1.500 empregos sergipanos, diretos e indiretos.
“O problema já está identificado, é a política de preços do gás. Com a hibernação da Unigel, além de perder empregos sergipanos, gera-se um problema nacional de desabastecimento de fertilizantes nitrogenados. O que nós estamos construindo com o Governo Federal é tentar uma Medida Provisória que resolva essa situação rapidamente”, defende Alessandro.